quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Nos labirintos da Berghain


Afirmações contundentes não são muito recomendáveis, mas uma eu sempre fiz: odeio música eletrônica! Balada então, “to fora”!  Mas depois de um ano em Berlim e de tantas perguntas de amigos que atravessam o oceano só para curtir a noite berlinense, cedi as pressões da indústria da música e da moda. Sai de casa decidida a dar uma espiada e voltar logo ao aconchego do lar. Abri o guia de viagem e para não correr o risco de gostar da escolha, optei pela descrição mais peculiar entre todas as resenhas: “aqui o som é tão potente que é como se Deus latisse para você”.

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Berlim 20 anos após a queda do muro

Berlim virou do avesso. Duas décadas depois da queda do muro, a cidade trocou o cinza por todas as cores. A insensatez política deu espaço à voracidade cosmopolita. E o discurso uníssono se calou para uma inimaginável efervescência cultural. A festa está marcada para o dia 09 de novembro, mas, faz tempo, não se fala em nada além do aniversário de 20 anos da implosão a golpes de martelo e bom senso da parede de 155 quilômetros que separou as duas Alemanhas até 1989. Pelas esquinas ecoa a expressão “nach der wende” —, algo similar a “depois da virada”. Cada um tem sua opinião (veja só que avanço!) sobre o novo momento vivido na capital alemã, mas ninguém ousa negar que a cidade nunca esteve tão madura, no ponto certo para receber os forasteiros. O passado conturbado (nazismo, duas grandes guerras e o tal muro) deu a Berlim o ar de uma garota experiente. Daquelas insinuantes e imprevisíveis.

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Forschung über Grenzen hinaus



Verschiedene brasilianische Doktoranden und Forscher überwanden ihre eigenen Grenzen um in Deutschland zu recherchieren



Verschiedene brasilianische Doktoranden und Forscher überwanden ihre eigenen Grenzen um in Deutschland zu recherchieren

Vor fast vier Jahren hat die brasilianische Psychologin Renata Stellmann ihre Heimat, Familie und Freunde verlassen, um in Deutschland tätig zu sein. Sie träumte davon ihre Doktorarbeit in Deutschland zu schreiben und Forschung zu betreiben. Nach einem schwierigen Weg, das bedeutet deutsch zu lernen, über ein interessantes Projekt nachzudenken und einen Betreuer zu finden, hat sie alles erfolgreich geschafft. Seither untersucht sie kulturelle Unterschiede in Liebesbeziehungen zwischen Deutschen und Brasilianern am Lateinamerika Institut an der Frei Universität Berlin.